segunda-feira, 7 de junho de 2010

Quixeramobim em festa à Santo Antônio o Padroeiro do Congraçamento.



Há coisas que só a fé e o sobrenatural explicam. Uma dessas coisas é a relação atávica entre o povo de Quixeramobim e o seu Santo Padroeiro: Santo Antônio. Nosso município é uma terra de homens valorosos que no passado se lançaram à tarefa de criar e desenvolver o seu torrão. Movidos pelos sentimentos de bravura e fé ergueram uma urbe altaneira que vicejou em campos áridos nordestinos a orgulhar o povo cearense. E foi essa união de bravura e religiosidade que reputamos como indispensável uma das vertentes que tentam, à luz da razão, avaliar a relação de seus cidadãos com o seu Padroeiro. A fé e a devoção, defendem os historiadores, entre eles o Consagrado Marum Simão. São atributos indivisíveis para explicar como Quixeramobim chegou a ser o que é hoje, um Oásis de desenvolvimento em meio à vicissitudes que a ela se impõem.
Talvez de fora não seja fácil conceber a relação entre o povo de nossa terra e Santo Antônio. Povo este que aprende desde a tenra infância respeitar e reverenciar o nosso Santo, sobretudo quando esta relação se renova anualmente por ocasião dos festejos do Padroeiro, entre trinta e um de Maio e treze de Junho .A festa se constitui hoje em autêntico espetáculo de devoção e amor ao município. Sublinhe-se que as comemorações se transformam em momentos de congraçamento, pois os festejos do Padroeiro, além de serem momentos de reconciliação dos católicos com Deus, são também momentos de reencontro de parentes e amigos, pois neste período do ano ocorrem para a cidade quantidade significativa de filhos do município que por razões diversas migram para outras terras.
Segundo exposição de Andrade Furtado na revista do Instituto Histórico do Ceará, “Para as nossas invioláveis convicções religiosas, a devoção ao glorioso Santo Antônio, protetor de Quixeramobim, é uma tradição abençoada, que enche de enlevo, de gentileza e confiança o coração da família conterrânea... É quase uma imortalidade a dos mortos que os vivos continuam”.

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